A Academia de Belas Artes repudiou hoje as "tentativas de ‘compreender’, ‘explicar’, ‘justificar’ ou ‘aceitar’ este grave e inadmissível ato", à escultura de Pedro Cabrita Reis, em Matosinhos, em comunicado enviado à Agência Lusa.
“A Academia manifesta o seu firme repúdio pelas tentativas de ‘compreender’, ‘explicar’, ‘justificar’ ou ‘aceitar’ este grave e inadmissível ato, considerando-as cúmplices dele e portadoras da mesma inquietante atitude. Estas tentativas de ‘justificação’ usam argumentos próximos de outros de triste memória”, salientou a presidente Natália Correia Guedes.
“Este é um crime grave, representativo de uma mentalidade anti cultural e anticívica, que não pode deixar de provocar a mais profunda apreensão e indignação. Da História antiga à moderna, estes atos foram sempre sinais de barbárie, intolerância, ignorância e obscurantismo. Os valores da liberdade de criação e da defesa do património artístico como fundamentos universais de cultura e de civilização”, mencionou.
A obra de arte “A Linha do Mar” foi, limpa, com diluente, eliminado as palavras que estavam inscritas nas vigas de ferro.
Fonte da Foto: Twitter de António Larguesa
Diogo Bernardino
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