O artista plástico Pedro Cabrita Reis defendeu num artigo de opinião publicado no Jornal Público de que a Linha do Mar, é uma "obra de arte" que "nunca será nem cara nem barata".
"A Linha do Mar, para profundo desagrado de alguns, é uma obra de arte. Afirmo-o eu, Pedro Cabrita Reis, seu autor, sem qualquer pudor ou arrogância, mas porque sim, porque tenho de o fazer, porque o devo fazer e porque o posso fazer", começou por explicar o artista.
Em relação ao preço de 300 mil euros pago pela câmara o artista refere que foi apenas "porque pode".
"Se o cliente, neste caso a Câmara Municipal de Matosinhos, me pagou o que eu propus, é porque pode e porque desejava ter uma peça da minha autoria na cidade. E pode, porque tem as suas contas bem feitas, acredito, e porque sabe que uma obra de arte é tão importante na construção da cidade quanto a habitação social, ou o desporto e a cultura para os jovens e os menos jovens", salientou.
Este menciona que são os artistas que "determinam o que é ou não é passível de ser considerado obra de arte", desvalorizando o vandalismo da instalação.
"A assim designada “arte pública” está, pelas condições da sua existência, sujeita a actos de vandalismo invariavelmente cometidos sob anonimato e quase sempre a coberto da noite. os actos desta natureza vêm acentuar a importância de uma política continuada de valorização do espaço público. A comunidade não o pode ser sem os artistas", acrescentou.
A Linha de Mar, inaugurada a 15 de Dezembro, é composta por cinco conjuntos de vigas de ferro HA400 e descrita, no site da câmara de Matosinhos, como “apresentando uma nova perspectiva sobre a linha de horizonte do mar e sugerindo diversas interpretações através da forma e geometria e da sua sobreposição com o oceano”.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
Obra obra é conseguir ler letras brancas com esse fundo.
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