O PSD Matosinhos frisou hoje em comunicado que a "Câmara Municipal de Matosinhos aumenta a fatura mensal dos Matosinhenses para repor equilíbrio financeiro da Indaqua" que está avaliado num total de 1.380.429 €.
"Mais preocupados com o equilíbrio financeiro da Indaqua, do que com o orçamento mensal dos matosinhenses, apesar da ERSAR, entidade reguladora, referir em parecer seu, que não considerava aceitável a introdução de uma nova tarifa de disponibilidade para o serviço de saneamento, uma vez que essa alteração modificaria o perfil de risco assumido pela concessionária na sua proposta vencedora, tendo recomendado a alteração do tarifário em vigor", salientou o presidente do PSD Matosinhos, Bruno Pereira.
O governante refere que devido à alteração da fórmula de revisão anual tarifária em 2018, o município decidiu proceder a favor da Indaqua.
"Tendo em consideração os alegados encargos originados pela Requalificação e Ampliação da ETAR, os alegados acréscimos de custos com pessoal, consumo de energia elétrica, despesas de transporte e deposição de subprodutos, de conservação, manutenção e consumíveis, e ainda despesas com a substituição e renovação de equipamentos, custos de estrutura, administrativos, de gestão e assistência técnica", divulga o comunicado.
O PSD referiu que não foi efetuada "uma revisão cuidada dos valores associados aos custos do tratamento primário e secundário da ETAR e que a caução vigente poderia ter sido alvo de "redução de valor"
Matosinhos, foi um dos últimos municípios em Portugal, a possuir uma ETAR de tratamento de águas residuais urbanas, facto que levou à condenação do governo português pelo Tribunal de Justiça da União Europeia e ao pagamento de uma multa de três milhões de euros e uma sanção diária, por cada dia de falta de tratamento.
Fonte da Foto: PSD Matosinhos
Diogo Bernardino
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