O serviço de dermatologia do Hospital Pedro Hispano desaconselha os utentes que fazem uma fricção exagerada da lavagem das mãos que "condicionarão danos importantes a nível da pele", explicam ao Sábado.
"A fricção repetitiva resultante da lavagem [das mãos] e a ação irritativa dos antissépticos, potenciada pelo efeito oclusivo [fechado] do uso de luvas, condicionarão danos importantes a nível da pele. É importante ter noção que este efeito irritativo pode ser agravado por outros agentes fora do ambiente laboral como por exemplo luvas e detergentes domésticos, e manuseamento de frutas e alimentos suculentos (citrinos, tomate, cebola e alho, entre outros)", descreve.
Os médicos aconselham os utentes a lavar as mãos de forma racional, secando bem as mãos após cada lavagem, evitar uso de adornos e luvas com pó e aplicar frequentemente creme hidratante.
Estes também referem que as máscaras de proteção pode ser um problema para a cara, para quem não tem sintomas.
"A máscara é por natureza mais sensível do que a pele de outras localizações. Os efeitos traumático, irritativo e oclusivo destes dispositivos poderão facilitar a exacerbação de doenças pré-existentes muito comuns (ou desencadear crises de formas latentes de doença), tais como rosácea, dermatite seborreica ou acne", mencionam.
O guião que foi escrito por três médicos vai sair nos próximos dias explicam os "cuidados com a pele em contexto de pandemia de SARS-COV-2".
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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