O grupo de moradores que moram ao lado da obra de um hotel na praia da memória em Perafita desconvocaram a manifestação depois do comunicado do ministério do ambiente, anunciou o representante ao Jornal de Notícias.
"Dado que a obra está embargada já não faz muito sentido esta manifestação, do mesmo modo era esperada mais gente à hora marcada, que decidiu não comparecer devido às medidas do COVID-19", explicou ao JN o respetante.
À hora marcada, haviam alguns manifestantes no local junto ao estaleiro, defendendo que fosse encontrado um novo terreno, mas o porta-voz do grupo descreve que acabaram por cancelar a ação, devido ao facto da Câmara de Matosinhos ter aceite as indicações do Ministério do Ambiente, liderado por João Matos Fernandes.
"O licenciamento é nulo e considera se que deveriam a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Câmara de Matosinhos ter agido com maior cautela neste processo. As escavações integram a prática de uma contraordenação muito grave", assinalou João Matos Fernandes.
“O relatório concluiu que o terreno de construção está incluído na Reserva Ecológica Nacional (REN) e que para ser excluído da REN, deveria ter sido elaborado um Plano de Urbanização, o que não aconteceu”, acrescentou.
"A Câmara de Matosinhos reafirma que só aprovou o projeto do hotel depois de recolher todos os pareceres das entidades responsáveis, designadamente da CCDR, entidade a quem compete a verificação do regime da REN", sustentou o município em comunicado.
A empreitada que começou a 03 de outubro depois desta decisão devem os trabalhos na área ser anulados de imediato de forma a preservar o terreno que existia antes do início da construção.
Fonte da Foto: Global Imagens
Diogo Bernardino
“O relatório concluiu que o terreno de construção está incluído na Reserva Ecológica Nacional (REN) e que para ser excluído da REN, deveria ter sido elaborado um Plano de Urbanização, o que não aconteceu”, acrescentou.
"A Câmara de Matosinhos reafirma que só aprovou o projeto do hotel depois de recolher todos os pareceres das entidades responsáveis, designadamente da CCDR, entidade a quem compete a verificação do regime da REN", sustentou o município em comunicado.
A empreitada que começou a 03 de outubro depois desta decisão devem os trabalhos na área ser anulados de imediato de forma a preservar o terreno que existia antes do início da construção.
Fonte da Foto: Global Imagens
Diogo Bernardino
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