A reabertura da oficina em Guifões vai criar 140 novos postos de trabalho até 2021, "dos quais 90 dizem respeito a trabalho especializado" que tem como missão "recuperação de comboios abandonados", assinalou hoje o presidente da CP Nuno Freitas.
“Aprendemos com os erros do passado. A ferrovia está no centro das nossas prioridades. O sonho que todos temos de ter e que temos de ser capazes de transformar em realidade é, daqui a uns anos, podermos dizer que fazemos não só parte do clube dos produtores de automóveis, mas também fazemos parte do clube dos produtores de comboios. Isso é um sonho que temos de conseguir concretizar”, garantiu hoje o Primeiro-ministro, na reabertura da Oficina da CP de Guifões.

Em apenas um mês e meio, foram recuperadas duas carruagens. O valor da reparação ficou por cerca de 80 mil euros cada.
A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos Luísa Salgueiro admitiu, ser “um orgulho, enquanto autarca, assistir a este momento”.
“Este é um projeto importantíssimo para o município e para o país. Estamos a assistir ao momento de inversão na estratégia nacional das políticas dos transportes. Na década de 80, tínhamos oito mil comboios. 20 anos depois, são cerca de cinco mil. Não foi sempre assim. Se queremos atingir os objetivos de neutralidade carbónica, temos de investir na ferrovia”, frisou.
Além da oficina, será instalado em Guifões o Centro Tecnológico para a Ferrovia, com parceiros internacionais, que acolherá um centro de formação, uma incubadora de empresas e um centro tecnológico. e Nuno Freitas adiantou que esta oficina vai também fazer a revisão geral de 34 unidades múltiplas elétricas.
A reparação de composições da CP foi desativada em 2012, sendo que oito anos depois volta a funcionar.
Fonte das Fotos: CMM
Diogo Bernardino
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