Os restaurantes de Matosinhos registam uma procura apenas entre os 30% e os 40% depois da reabertura, como são os casos do restaurante Mar na Brasa, O Gaveto e a Central do Churrasco, revelou o Jornal de Notícias.
As refeições servem-se sobretudo aos trabalhadores da zona e aos clientes fiéis, sendo que nas salas a lotação diminuiu e a higienização foi reforçada.
No Restaurante o Gaveto a quebra de receitas ronda os 200 mil euros, sendo que ainda não houve despedimentos. Já não é permitido almoçar dentro do balcão.
"Estamos na altura dos descobrimentos. É um dia de cada vez. Normalmente, enchia sempre e era só por marcação. A procura não supera a oferta neste momento", garantiu.
O restaurante Mar na Brasa as compras fazem-se com cautelas, sendo que a esplanada está reduzido a quatro mesas de dois lugares e no interior pela hora de almoço não se enchem as mesas todas.
"Estaríamos cheios se não fosse a pandemia, quase de certeza e à noite ainda seria um bocadinho melhor. Antes, pensava no que é que podia trazer. Agora, penso no que devo trazer", referiu Bruno Pinto, proprietário do restaurante.
O restaurante Central do Churrasco o vírus ditou o corte de 90 lugares e mesmo assim há cadeiras que permanecem vazias e não há reservas de mesas para grandes grupos.
"Nota-se que as pessoas ainda têm algum receio", referiu Aurélio Borges, sócio gerente do restaurante.
Em Matosinhos existem 1200 estabelecimentos com cinco mil funcionários.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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