O Hospital Pedro Hispano que é um dos aptos para receber doentes com COVID-19 já recebeu 15 doentes, sendo dos quais que um já foi curado, anunciou o presidente do conselho de administração, doutor António Taveira Gomes ao Jornal de Matosinhos.
"Até este momento, informamos que o Hospital Pedro Hispano recebeu 15 doentes em que se confirmou a infeção por COVID-19, sendo que quatro se encontram internados, dez mantêm-se em vigilância domiciliária e um já se encontra curado e teve alta clínica", descreve ao jornal, parceiro da rádio.
António Taveira Gomes salienta que existem os equipamentos médicos e de enfermagem necessários sendo que já a partir desta semana foram realizados testes de "análise para detecção da doença".
"Esta semana já começamos a realizar testes de análise para detecção da doença, uma vez que o nosso laboratório de patologia e imunologia clínica está já em condições técnicas de funcionamento. Apesar do cansaço e da necessidade de a todo o momento responder à escalada desta pandemia, as equipas estão empenhadas, disponíveis e prontas a dar o seu melhor", mencionou.
As consultas no hospital que são obrigatórias para o utente estar presente na Unidade de saúde, são as de Obstetrícia, bem como a unidade de medicina hiperbárica e a oncologia médica/hospital de dia.
António Taveira Gomes realçou que podem haver consultas que possam ser realizados de forma não presencial, ou seja a partir de telefone ou em casa do utente.
"Destacamos também as decisões que estão a ser implementadas no Aces Matosinhos no sentido da adequação da resposta assistencial: Avaliar de entre as consultas presenciais agendadas as que possam ser substituídas por contactos não presenciais na medida em que a presença do doente não seja necessário para a decisão clínica, que passam pela avaliação de exames internalizados, emissão de receitas de medicação crónica e as consultas de saúde infantil apenas para crianças em idade de vacinação PNV, que devem ser salvaguardadas", afirmou.
Entretanto das consultas que foram adiadas para data a definir, aquelas que são "ponderadas" são as agendadas para grupos de risco como doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas crónicas, idosos, diabéticos e imunocomprometidos.
Em preparação para possíveis fases seguintes da pandemia, passam pelo aumento do número de camas nos cuidados intensivos, a ocupação de um novo espaço como a zona de recobro da cirurgia de ambulatório, admissão diferenciada no serviço de urgência com pessoas com queixas respiratórias, adaptação de uma nova ala do Hospital para ter capacidade para mais 21 camas e mais recursos humanos.
Fonte da Foto: CMM
Diogo Bernardino
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